Eu gostei muito do seu esquema sobre o assunto, @Raimundo Nonato de Oliveira. Acredito que deva ter sido uma aula muito interessante, também gostaria que comentasse um pouco sobre as ideias e contribuições dos alunos a partir do assunto, é sempre enriquecedora a contribuição deles. Além disso, recordo-me da época que estudei Bakhtin no ensino médio, e de ter focado apenas nas funções da linguagem quando o assunto de linguagem, ideologia e gênero é muito mais amplo. Eu acho isso muito fascinante e peculiar de cada língua: elas afetam a maneira de um falante pensar e ver o mundo, isso está ligado diretamente à uma ideologia e à uma questão psicológica, outro linguista Wilhelm Humboldt também tinha um pensamento similar ao afirmar que a língua é a exalação do espírito de um povo.
Nunca estudei Bakhtin na minha trajetória escolar na Grécia. Naquela época, acredito que ainda hoje, a percepção sobre língua era em direção a homogeneidade, a norma, a gramática etc. A função de língua como prática social nunca surgia. Somente, talvez, nas aulas de literatura. Food for thought...
Raimundo, muito legal trazer Bakhtin para a sala de aula da educação básica. Seria interessante você contar para nós (pode ser num podcast) como você trabalhou a questão de gênero com eles, se eles resistiram debatendo com argumentos sobre a ideologia de gênero, se algum aluno demonstrou ativismo em relação a questão. Seria interessante também contar um pouco sobre a escola e o contexto dos alunos
Eu gostei muito do seu esquema sobre o assunto, @Raimundo Nonato de Oliveira. Acredito que deva ter sido uma aula muito interessante, também gostaria que comentasse um pouco sobre as ideias e contribuições dos alunos a partir do assunto, é sempre enriquecedora a contribuição deles. Além disso, recordo-me da época que estudei Bakhtin no ensino médio, e de ter focado apenas nas funções da linguagem quando o assunto de linguagem, ideologia e gênero é muito mais amplo. Eu acho isso muito fascinante e peculiar de cada língua: elas afetam a maneira de um falante pensar e ver o mundo, isso está ligado diretamente à uma ideologia e à uma questão psicológica, outro linguista Wilhelm Humboldt também tinha um pensamento similar ao afirmar que a língua é a exalação do espírito de um povo.
Nunca estudei Bakhtin na minha trajetória escolar na Grécia. Naquela época, acredito que ainda hoje, a percepção sobre língua era em direção a homogeneidade, a norma, a gramática etc. A função de língua como prática social nunca surgia. Somente, talvez, nas aulas de literatura. Food for thought...
Raimundo, muito legal trazer Bakhtin para a sala de aula da educação básica. Seria interessante você contar para nós (pode ser num podcast) como você trabalhou a questão de gênero com eles, se eles resistiram debatendo com argumentos sobre a ideologia de gênero, se algum aluno demonstrou ativismo em relação a questão. Seria interessante também contar um pouco sobre a escola e o contexto dos alunos